quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Inspirações, aspirações.

Boa madrugada!
=)
Depois de quase nove meses sem postar, lembrei do blog. Ou melhor, fizeram com que eu me lembrasse dele.
Há coisas que gostamos de contar apenas para nosso diário (quando existe um), há coisas que gritamos para o mundo inteiro e há coisas que simplesmente não são ditas.

Não posto muito neste blog, pois, como é de conhecimento geral da nação que convive comigo, tenho um outro blog (pessoal) no qual posto com maior frequência. Mas como só eu tenho o endereço dele, tentarei deixar este mais atualizado também. Não sei se continuarei fazendo posts enoooormes como foram os primeiros, mas farei algum.

[ao som de Filter - Fades like a photograph]

Estava relendo os posts passados e vi o da amizade. Já havia esquecido muita coisa do que escrevi. Mas fiquei feliz em perceber que consegui conservar a maioria das amizades que me eram convenientes.
Entendam, por favor, o sentido de conveniência. Me convém aquilo que me faz bem. Se meus amigos me fazem bem, são convenientes. Fato é que todos queremos uma boa, fraterna e duradoura amizade.
Acho que quando o tempo passa e podemos reler aquilo que escrevemos há algum tempo, temos a oportunidade de nos reavaliar.
Gostei do que vi, do que aprendi e, principalmente, de ver que ainda posso mudar muito mais.
Creio que seja essa a intenção de um diário. Mais do que um "livro (mesmo que virtual) autobiográfico", é também uma chance que temos de ver o que fomos, como pensávamos e a evolução (ou regressão em muitos casos) que tivemos.

Um blog não fala só dos gostos pessoais, dos acontecimentos gerais. Ele fala de como nosso íntimo se comporta quando ninguém mais está olhando. Acho que até por isso que o blog pessoal é ainda mais sincero. Não que o público não seja verdadeiro, mas que ele omite grande parte de nossos pensamentos, isso lá é bem verdade.

E como sempre foram os meus blogs, vou e volto no assunto, retomo um outro que já tinha dado por encerrado, e ele fica assim, completamente incompleto, com variações a mil e outras tantas interpretações.

Legal é também ver a idéia que nós fazemos de nós mesmos. Em outros posts (do blog pessoal) eu vi todas as vontades que tive: vontade de ser veterinária, de ser boa filha, de ser responsável, de largar tudo e viajar o Brasil inteiro com uma mochila nas costas. Tantas vontades. Tantas inconcretizações (neologismos a parte) e tantas frustrações.

Vou tentar ser mais pessoal neste blog. Falar só de música, poemas e outras tantas in-utilidades não faria sentido se não falasse dos que me fazem ouvir determinada música, ficar pensativa sobre aquele poema, ou até mesmo me emocionar com aquela lembrança.

Então meu post hoje vai pra dois grandes amigos que a vida me deu. E que sinceramente, eu espero ter sabedoria pra conservar.

Falar em conservar, achei isso aqui em um lugar que não foi conservado:

Quando te sentires só e triste,
Olha o céu e contempla uma estrela.
Recorda o passado,
Ou até mesmo rebusques o presente,
Porque talvez, alguém tão longe,
Neste mesmo instante,
Pode estar olhando a mesma estrela,
Com as mesmas recordações e
Dizendo bem baixinho:
Que saudades tuas!
Eu já estou olhando o céu
E vislumbrando a estrela mais brilhante,
Quem sabe sejas tu
Já com saudades de mim?

É EMOtivo, mas é bonitinho, principalmente pra pré-adolescentes de 13 anos. Haha

Uma vez ouvi "sinto saudades do que ainda nem passou". E hoje eu tenho saudades. Do que passou, do que não passou, do que virá a passar.

Essas saudades mal curadas dariam um livro! Por hoje, mal darão um post.

Ps.: não entender a conexão, a lógica e a coerência do meu blog faz parte. Já foi dito muito sabiamente: confusa e ingênua.

Sem que haja um final adequado, boa noite.