quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Velhos tempos.

Há algum tempo atrás, ao invés de receber fotos no celular, recebíamos mensagens.
Não havia gifs animados, éramos criativos o suficiente pra inventar coelhinhos, ursinhos, caminhões da skol.. tudo em pontos e vírgulas!
E em uma dessas mensagens (que veio parcelada em três vezes devido ao seu tamanho) recebi o seguinte texto:

"O amor é uma grande antítese, uma hipérbole, exagero, é um desdenho da razão, sincronia de sentimentos, válida loucura que se forja no coração. Força devastadora, luzente.. Amor, sentimento que idolatro, florente em meus sonhos, cálido, desatino, ávaro, insano, falaz. Enfim, tudo, razão da vida, princípio, fim, demência, desterro refulgente, audaz, infame, jamais fugaz, às vezes, furtivo."

Eu levei tanto tempo pra entender cada palavra que esse texto dizia que cheguei à uma conclusão: a pessoa que mandou, com certeza, não fazia a menor idéia do que ele expressava!
Mas o texto acabou sendo tão profundo, que achei que merecia estar aqui.

Um outro texto foi tão importante na minha vida que, por lê-lo tanto, acabei por decorá-lo. Nada mais justo, ele esteve em todas as minhas paredes até hoje, desde a primeira lá no ano 2000 (quase 10 anos atrás!). E a emoção que eu sinto ao vê-lo em algum lugar ou ao lembrar dele é tão indescritível quanto a sensação de que eu tinha, na época em que o conheci, sobre as pessoas que estavam a minha volta. Acho que este texto representa o quarteto que foi indispensável para a minha formação e vivência. Saudade daquelas tardes de sábado e domingo em que acampávamos no quintal. Éramos beeem felizes!

"Seria tão diferente se os sonhos que a gente gosta não terminassem tão de repente...
Seria tão diferente se os bons momentos da vida, durassem eternamente...
Seria tão diferente se a gente que a gente gosta, gostasse um pouco da gente...
Seria tão diferente se quando a gente chorasse, fosse só de contente...
Seria tão diferente, se a gente que a gente ama, sentisse o que a gente sente...
Mas... é tudo tão diferente!
Os sonhos que a gente gosta terminam tão de repente...
Os bons momentos da vida, não duram eternamente...
A gente que a gente gosta, nem sempre gosta da gente...
Das vezes que a gente chora, poucas vezes são de contente...
E a gente que a gente ama, não sente o mesmo que a gente...
Mas... poderia ser tão diferente...!
Dê-se uma chance de ser diferente...!
Tente, ouse, opte pela felicidade e aí sim será diferente.
'Feliz aquele que acredita em seus sonhos, pois só assim poderá realizar seus vôos plenamente.' "

Lindo né?
E o último eu vi não lembro aonde. Mas expressa tudo que eu sinto pelos dois textos anteriores e pela época em que eles apareceram na minha vida.

"Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente acompanhado de um desejo de revê-lo ou possuí-lo. Uma única palavra para designar todas as nuanças desse sentimento é quase exclusividade do vocabulário da língua portuguesa. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
A expressão "matar a saudade" é usada para designar o desaparecimento (mesmo temporário) desse sentimento. É possível "matar a saudade" relembrando, vendo fotos ou vídeos antigos, conversando sobre o assunto, reencontrando a pessoa que estava longe etc.
A saudade pode gerar sentimento de angústia, nostalgia e tristeza, e quando "matamos a saudade" geralmente sentimos alegria."

Bom, são três dos quatro textos que eu mais gosto. O quarto texto merece um post só pra ele. Outro dia venho colocar.
=)
Espero que gostem.